ANTONIEL  CAMPOS
Momento pra dançar
Te vejo
Mais a cada instante
Tu, minha metade.
Olhar beijo
Mis ojos...
Amor, sempre presença
Meu verso, meu amor, meu infinito...




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OLHAR BEIJO

Quando a noite, já alta, te alcança,
E à visão, a estrada, ninguém traz,
É porque essa noite se compraz
Tão somente em mostrar-me à tua lembrança...
	
No afã de enxergar, o olhar dança:
Percorre a rua, o céu, jardins, quintais...
Em todos vê um só... nada vê mais...
(O olhar é a lança que o coração lança...)

Mas fecha, amor meu, os teus olhinhos...
(Os meus fecho também e assim te vejo...)
E vê que eles não brilham sozinhos...
		
Se a noite é alta, imenso é o desejo,
De estar assim pertinho e mais pertinho...
Tão perto que o olhar passe a ser beijo...
		
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Antoniel Campos

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Amor, sempre presença
 
Amor, preciso escrever baixinho, 
Pra traduzir tudo o que grita em mim, 
Dizer que todo e cada meu carinho 
Nasce em você e tem você por fim... 

Amor, eu quero ser feliz contigo... 
E te fazer feliz por toda a vida... 
Ao te abrigar, ter você por abrigo... 
Te amar de forma, a nós, desconhecida... 

Amor, me deixa ser teu pensamento, 
Como do meu tu és a cada instante... 
Deixa o sorriso calar o lamento, 
Como calou a dor do meu semblante... 

Amor, eu morro sem você, eu juro... 
Mas também juro que quero morrer, 
-E pouco importa: presente ou futuro- 
Desde que seja ao lado de você... 

Amor, por que estou falando em morte, 
Se só agora começo a viver? 
Se só agora sorriu-me a sorte, 
De te encontrar e de amar você? 

Talvez porque não haja diferença, 
Entre a vida e a morte pra quem 
Sabe que o amor é pra sempre presença: 
Sou teu aqui e serei lá também... 

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Antoniel

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